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Sex is.. well, nobody knows. But saw.. saw is family.

Watched on Wednesday May 28, 2025.

Watched on Monday May 26, 2025.

Watched on Sunday May 25, 2025.

Watched on Saturday May 24, 2025.

Watched on Friday May 23, 2025.

essa esquerda gourmet, o povo do "ninguém solta a mão de ninguém"- fora temer core-lula lá-quebrando tabu, faz um ótimo marketing de empatia. progressismo vegano e nojo de quem "não tem cultura" e não lê seus livrinhos e vê seus filminhos. e kleber mendonça filho, na pandemia, não mostrou ser diferente delas. "Manaus votou em peso nesse presidente" e uma foto de um cemitério em Manaus.
o povo morrendo, e os grandes iradores da "arte", brindando, de camarote, com um vinho natureba se achando uma grande resistência. é a política da estética: o pobre só presta MORTO, com trilha sonora melancólica e um drone fazendo plano sequência.
esse é o progressismo brasileiro atual, revolucionário na timeline, liberal na vida real.

Watched on Tuesday May 13, 2025.

Watched on Monday May 12, 2025.

O cinema, as vezes, ousa o que as palavras não alcançam. E quando ousa o silêncio, como faz Kiarostami, ele toca o sagrado.

Em Taste Of Cherry, não se filma a morte. Filma-se a espera dela. Não se filma o desespero. Filma-se a estrada que o conduz, lenta, poeirenta. O protagonista atravessa as margens do mundo de rosto fechado, buscando um coveiro para sua própria ausência. E o cinema, aqui, não interfere. Observa, contempla e escuta o que não é dito.
Kiarostami faz do enquadramento um espelho: cada rosto que entra no carro, se transforma em uma reflexão sobre a vida, a fé, o medo, a escolha. A câmera nunca é intrusa, é paciente. Ela repousa como repousa a dúvida sobre a alma: sem respostas, mas cheia de presença. Um cinema que não conduz, mas acompanha.
Não há close dramático ou música, não há espetáculo. O que há é um homem, um carro, uma estrada.
E ainda assim é um dos filmes mais vivos já feitos. Porque Kiarostami compreende que filmar, muitas vezes, não é capturar a imagem da vida, mas seu rastro. O que vibra no vazio. O que pulsa no intervalo. O que sobra quando tudo se cala.
O cinema aqui não se impõe: ele se retira, para que a existência apareça.
E quando o jardineiro fala da cereja, a arte atinge seu milagre, onde o gesto mínimo revela a vastidão. É no gosto ácido e doce de uma fruta, que o cinema encontra o que buscam a séculos. Não é o argumento que salva, é o sabor, o momento, o instante.
Foi aí, diante de uma fala simples, que algo dentro de mim, algo que quase havia esquecido.
Eu tinha 9 anos. Uma idade onde muitos sonham em ser astronautas e jogadores de futebol, eu descobri a morte. Estava saindo do mercado com meus pais, entrei no carro e enquanto meu pai dirigia eu observava o mundo pela janela, até que eu vi um gato no chão. De relance, vi seu corpo, morto. Após isso, eu queria saber o que era a morte. Não por tristeza(não ainda) mas por uma curiosidade silenciosa, insistente, que andava pela minha mente.
As facas da cozinha não me davam medo, elas eram enigmas. Olhava pra elas como se fossem chaves de um reino que não podia entrar. A noite, deitado na cama, no escuro do quarto, eu tentava ver o que vinha após o último suspiro.
Nesse tempo, a religião também me aflingia. As imagens de Cristo, pendurado, sangrando em silêncio, me seguiam nos corredores da escola, pelos pontos de ônibus, pelos cantos da mente. Eu olhava para aquele corpo pregado e pensava: Foi isso que fizeram com ele por querer saber demais? A ideia do castigo eterno, do inferno, punição divina e invisível por cada pensamento sussurrando me cercava como uma sombra. Não era Deus que me amedrontava, mas a culpa. O céu me parecia distante, e uma cruz que pesava antes de eu entender o por quê, e o medo de tropeçar no próprio pecado.
Isso ficou comigo por MESES. Até que um dia, num dia qualquer, eu acordei cedo. Não por que algo me chamava, eu apenas despertei antes do despertador, antes dos sons da casa, antes do barulho da cidade. Caminhei até a janela e vi o sol nascer.
Era banal, mas era tudo.
As cores se abrindo devagar, como se o mundo se espreguiçasse comigo. O silêncio ainda ali, mas não como um abismo, e sim como uma promessa. Eu ouvi meu cachorro Benji latindo de longe, e o vento bateu numa árvore que balançou lentamente. Nada extraordinário, mas eu, com 9 anos, entendi que talvez a morte não fosse o mistério, talvez o mistério fosse a vida. E o que havia de mais misterioso naquele instante era eu estar ali, e da vida me acompanhar. Por anos pensei nesse momento, mas esqueci com a pressa do tempo, porém esse filme me fez lembrar, de como era tudo tão claro e vivo.
Hoje anos depois eu assisto isso e me emociono, mas não como quem sente dúvida sobre a morte, e sim sobre a vida. Eu me reconheci em um carro, buscando que alguém aceitasse me enterrar. E ali estava eu, criança, observando o mundo do lado de fora dele.
O cinema, como a vida, pode ser a presença de um gesto mínimo. Um nascer do sol, um gosto frutado, uma recusa súbita de ir.
O cinema não salva, ele não impede do buraco existir. Mas ele olha pra ele com uma delicadeza de quem sabe que há beleza nas bordas. De que nem todo desespero é ruído. E de que as vezes, o que resta, o que de fato resiste, é um raio de sol em silêncio.
Hoje, eu percebo que a arte não existe pra explicar a vida, mas sim para lembrar de senti-lá, mesmo quando dói.
Mesmo - e sobretudo - quando quase não estamos aqui.

porra nem a wikipedia é tão didática assim

a maior artista viva!

Watched on Saturday May 3, 2025.

quase 5 da manhã numa terça feira e eu não consigo dormir, e precisava ver isso

acabei de rever no cinema, cada vez melhor!

eu acho que nunca chorei tanto assim

Watched on Friday April 25, 2025.

Quando eu morrer, quero a última frase desse curta na minha lápide
Quando for hora de fechar o livro, Eu não terei arrependimentos. Eu vi tantos viverem tão mal, e tantos morrerem tão bem.

peak cinema

theatre kid be like

Watched on Saturday April 19, 2025.

tudo que eu poderia dizer foi dito aqui e aqui.

lynch meu deus

Watched on Tuesday April 15, 2025.

Depois de ver The Post, senti vontade de ver algo bom.

Watched on Sunday April 13, 2025.

THE WINNER TAKES IT AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALL

Watched on Tuesday April 8, 2025.

Watched on Tuesday April 8, 2025.

Watched on Tuesday April 8, 2025.

35 anos de Twin Peaks! David Lynch Vive!

Existe uma estrada em Los Angeles que não leva a lugar nenhum. Ela fica no alto das colinas, como uma veia azulada, e seu sangue são as promessas que nunca se cumprem. É por ela que se chega ao centro do delírio, onde o tempo é ficção e a verdade se esconde atrás das cortinas vermelhas e olhares sem nome. O nome dela é Mulholland Drive.
Nessa estrada, duas mulheres se conhecem, ou talvez, só uma. Uma sorri como quem acredita, a outra esqueceu que estava fugindo, mas ambas foram criadas pelo mesmo coração partido.
"I want to know everything about you"
Diz quem ama demais.
Naquela cidade onde a névoa sonhadora devora os mais fracos, onde os nomes mudam com a cena, onde é estranho ligar para si mesmo, ela queria ser uma estrela, ela queria ser ouvida, ser vista, ser escolhida.
Mas a mesma luz que desejava queimava.
O papel não era dela.
A ilusão é doce até que apodrece. Elas se amaram tanto, tal qual quem tenta curar a própria ausência, fizeram um ritual para afastar a dor, mas não existe nenhuma banda, e a canção que ouvíamos era um playback do inferno.
Agora a caixa se abre.
O sonho implode.
A cena muda.
A plateia foi embora, mas o ato final insiste em continuar.
O silêncio agora é a resposta, e ela está alí, parada. Olhando para o além com os olhos de quem já morreu antes do tiro. Agora ela vive em um looping de lembranças editadas, num filme sem direção, num amor que virou punição.
"I hate you!", grita a boca que antes suplicava por amor.
E a culpa?
A culpa mastiga.
A culpa arranca a pele e deixa ela viva.
Ela fecha os olhos, e vê a outra a sorrir. Mas já é tarde. O beijo virou espectro, a casa está vazia, e o aplauso foi substituído por um som mais verdadeiro.

Silencio.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Friday January 3, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Wednesday January 1, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Pretendo zerar essa lista até o meio do ano! Começo marcado hoje:
20/2/2025

1. Limite
2. Black God, White Devil
3. Barren Lives
4. Twenty Years Later
5. Entranced Earth
6. The Red Light Bandit
7. São Paulo, Incorporated
8. City of God
9. The Given Word
10. Macunaima

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filmes favs da minha irmãzinha querida!!

1. Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
2. Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2
3. Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
4. Harry Potter and the Chamber of Secrets
5. Harry Potter and the Half-Blood Prince
6. Harry Potter and the Order of the Phoenix
7. Harry Potter and the Philosopher's Stone
8. Star Wars: Episode III – Revenge of the Sith
9. Harry Potter and the Goblet of Fire
10. The Lego Batman Movie

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