É legal de se ver. De se apegar mais ao personagem. E de se identificar de alguma forma. É o bom rascunho da Pixar que vem, naturalmente, a ser uma ideia formada em concomitância em seus filmes, de que relações entre seres vivos - não só humanos - requerem ajustes. E lições são resultados imediatos disso.
Um One Shot sensível a uma exposição óbvia do sexismo, com um comentário super genérico em cima disso. Eu gosto muito da cena onde a Peggy Carter bate nos inimigos enquanto o fone abafa a sonoridade da luta ( talvez numa referência a TASM ), mas acaba sendo um convencional a mais acima de tudo o que é convencional no curta, que por mais que queira fazer jus a personagem título, só consegue um protesto de empoderamento feminino perante aos…
O filme se comprime no diálogo entre pai e filha. O pai nunca lidou com a paternidade e a filha obviamente também não. Existe a tensão de elaborar uma conexão inédita entre eles através da compreensão e justificativa de mundo que parte prioritariamente do pai, de um amor fora de padrão e uma confusão de identidade que parte de si próprio. A filha acaba não representando muita coisa por si própria, sendo um componente de clichês e melodrama muito mal…
Ainda Estou Aqui é uma resposta construída no vácuo, no vazio. É a questão de se apresentar perante ao silêncio de uma opressão, que de toda forma, precisa de muita luta e resiliência para que tal apresentação seja ao menos concretizada no legado geracional de uma história, de uma família.
A luta e a força são os temas de alicerce desse longa, em busca do processo de resgatar a presença viva, a partir de uma biografia, de uma ampla realidade…
